A história dos bacamarteiros foi uma das poucas tradições que sobreviveram ao tempo e existe ate hoje, diretamente ligada a Vila Augusto o festejo de bacamarte no período das festas juninas é uma brincadeira que mobiliza toda a comunidade, irritante pra uns, divertido pra outros e impressionante pra quem não conhece a festa consiste em apresentação de tiro de pólvora seca e exibição de bacamarte (arma de guerra obsoleta, geralmente confeccionada artesanalmente) e coroeografia de danças acompanhado do som de um trio de sanfona de oito baixos triangulo e zabumba, os bacamarteiros geralmente se vestem com uniforme azul feito de mescla, chapeu de palha e lenço vermelho no pescoço.
A Vila Augusto era parada obrigatória dos bacamarteiros que desciam de tabocas e viam se juntando aos de outros sitios como Angico, Ingá, Camarinhas, Barros, Serrote entre outors, entravam nas casas dançando e se reuniam no pátio em frente a casa de Augusto onde atiravam com seus bacamartes.
Entre os bacamarteiros sempre existe aquele que se destaca por sua particularidade, neste texto quero destacar um bacamarteiro que se destaca no atual grupo de Bacamarteiro Camelos do Ingá, Mané Preá, Mané e todo cheio de graça, componente do trio musical no triangulo, brinca fazendo caretas e dançando de um jeito engraçado que só ele sabe.crianças exibindo as armas dos bacamarteiros na Vila Augusto na década de 70

Nenhum comentário:
Postar um comentário